Editorial
Movimento antivacina deve ser combatido
O movimento antivacina moderno, de natureza quase mundial, faz uso dos recursos das redes sociais e internet para expandir as teorias do grupo que se baseia em ideias sem comprovação científica e em teorias da conspiração, acreditando que as vacinas são ineficazes contra a imunização das pessoas. Sendo assim, medidas devem ser tomadas para coibir que esse movimento continue espalhando informações sem a comprovação da ciência e, que acabam gerando graves problemas à sociedade.
Por conseguinte, a desinformação acaba prejudicando a saúde das pessoas, pois muitos deixam de se vacinar, bem como alguns pais negligenciam a vacinação dos filhos. Tal atitude pode contribuir para o aumento de doenças já controladas, como por exemplo: poliomielite, sarampo, rubéola, entre outras. Como a vacina previne a forma grave da doença pode, inclusive, ocorrer mortes.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS, os movimentos antivacina são tão perigosos quanto os vírus que estão sob controle, porque ameaçam reverter o progresso alcançado no combate a doenças evitáveis por vacinação. Esses grupos acabam se tornando um grande obstáculo a vida das pessoas.
Dado o exposto, é necessário medidas que visem conter os problemas causados por esses movimentos, como por exemplo: retirar e/ou bloquear sites e usuários das redes sociais que divulgam informações antivacina, punir de acordo com a lei o autor ou os autores de conteúdos que pregam a desinformação, bem como quem a compartilha. Mas, não basta somente isso, é fundamental conscientizar a população sobre as consequências de quem não se vacina, além de intensificar campanhas em postos de saúde, escolas, meios de comunicação sobre a eficácia e a importância da vacinação.
Maria Eduarda Ribeiro Alves Pereira - estudante do nono da Esc. Municipal José Nunes de Santana
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