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segunda-feira, 26 de julho de 2021

 

ROMANCE, um gênero imperdível. Não deixe de aproveitar a leitura de um bom Romance!


  


Após o estudo do gênero romance, que se traduz numa narrativa longa, cujo narrador pode ser observador ou personagem, aborda o tempo psicológico, cronológico, ou ambos, bem como pode discorrer sobre  narrativas de romance, de aventura, de caráter social e realista, enfim, quando falamos do gênero romance não é simplesmente narrar enredos que tratam de amores, de paixões. 

Nessa perspectiva, os estudantes sob a supervisão da professora, realizaram a leitura e análise de alguns dos capítulos dos romances acima discriminados e foram instigados a  criarem  novos capítulos para os romances que foram estudados. 

Seguem as produções dos capítulos:

Capítulo inspirado no Romance: "A máquina" da escritora Adriana Falcão.

    Muitas das pessoas que saíram  de Nordestina para a  cidade grande conseguiram melhorar de vida, mas também muitas delas que acharam que encontrariam um lugar bom, e que teriam melhores condições de vida não foi bem isso que aconteceu. Alguns ficaram numa situação financeira pior do que quando estavam em Nordestina, passaram por muitas dificuldades, como por exemplo: fome, falta de moradia, falta de emprego, enfim, tudo lhes faltavam.
 
    A saudade começou a falar mais alto, pois além de perder o pouco que tinham, a cidade grande lhes sufocava com todo aquele barulho, falta de empatia, não era o lugar que eles haviam imaginado em sonho. A essas pessoas lhes restavam continuar na nova cidade ou retornar a cidade natal. Bem... muitos optaram pela segunda opção. Voltaram a Nordestina com uma mão na frente e outra atrás, mas dispostos a recomeçar ... E Nordestina? Essa mudou muito ... mas isso é assunto para um novo capítulo...

Capítulo desenvolvido pelo estudante Tiagno Mateus Viana da Silva / 9º A.


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Capítulo inspirado no Romance: "A máquina" da escritora Adriana Falcão.

Ceifados ou como se falava em Nordestina: estavam lascados.

    Sem contar com o preconceito linguístico, quanto ao fato de terem migrado de Nordestina (uma cidadezinha do interior) para Luxemburgu (uma cidade grande da região nordeste).
    Toda aquela esperança de que iriam ter novas oportunidades se foram pelo ralo e se transformaram em mágoas.
    Foram poucos os que ficaram e aqueles que permaneceram ainda iriam passar por situações difíceis, pois para os teimosos poderia ser apenas mais um desafio. Será?!
    E como toda escolha, tem uma consequência...
    
    O povo rumou de Nordestina com a esperança de uma nova vida e de novas oportunidades em um outro lugar. Numa cidade extremamente diferente, não só em estruturas, com prédios altos, trânsito intenso, barulho, correria, mas também no modo de vida das pessoas que a habitavam.
    
    As pessoas que  rumaram de Nordestina, uma cidadezinha pequena do interior, para outra cidade, um lugar extremamente grande, denominado Eixo Luxemburgu sentiram-se deslocadas e confusas, pois tudo era muito diferente do que elas estavam habitualmente acostumadas.

    Elas não conseguiram se adaptar, pois a forma como o povo dessa cidade grande se comportava, o modo de falar e de se relacionar com as outras pessoas era totalmente "duvidoso".

    Se viram entre a cruz e a espada, numa situação categoricamente "aterrorizante", numa situação em que se encontravam despreparados e desprevenidos.

    Tentaram se familiarizar  aos modo de falar das pessoas, o jeito de se portar e aos costumes próprios daquele lugar. Costumes esses que para os migrantes de Nordestina eram complemente "estranhos". Pois, imagine só, você se debandar de uma cidadezinha e chegar "voando" em Luxemburgu, onde os costumes e as pessoas são complemente diferentes! Eles estavam fadados e com as vidas complemente fora do eixo, mas nem tudo é o que parece...

Capítulo produzido pela estudante Kaylanny Stefanny / 9ºB.

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Capítulo inspirado no Romance "O menino do pijama listrado" de John Boyne.

Fim ou começo?

    Naquela noite posterior a conversa que  Bruno teve com sua mãe, ele não conseguia pegar no sono, pois a todo momento vinha a sua mente o fato de que ele juntamente com a família mudariam daquela casa que ele tanto gostava, além disso o enigma quanto a profissão que o pai exercia continuava a lhe perturbar, deixando-o cada mais inquieto e certo de que deveria saber o que, de fato, o pai fazia. Já era de madrugada e o menino ainda não havia conseguido dormir, ele resolveu ir à cozinha para beber um copo de água e acabou vendo um movimento estranho.
    Ele viu o pai entrando no escritório, onde a entrada de Bruno era proibida. O menino percebeu que a porta havia ficado entreaberta, viu ali uma oportunidade perfeita para entrar sem que ninguém o visse e tentar descobrir finalmente a misteriosa profissão de seu pai.
    O garoto pôs em prática o plano e conseguiu entrar naquele local secreto, sem que o pai o percebesse. Bruno saiu andando em direção ao escritório na pontinha dos pés, chegando até a porta abaixou-se e conseguiu se esconder debaixo de uma mesa,  onde pode ver que seu pai guardou um chave na terceira gaveta da escrivaninha.
    O menino pensou que aquela chave poderia ser da porta do escritório, que o seu pai ao sair havia trancado. Porém, havia se enganado, pois a chave não abria a porta. Ficou por uns instantes pensativo: como poderia sair daquele lugar?  Mas por outro lado, também pensou que seria a oportunidade de vasculhar os pertences de seu pai e descobrir por que havia tantos segredos naquela casa. A intenção era achar alguma pasta referente ao trabalho que o seu pai exercia.
   Bruno iniciou a busca vasculhando gavetas, folheando documentos em busca de algo que respondesse ao seu anseio. Apesar da busca e do medo de não sair daquela sala a tempo, o garoto se manteve  firme no intuito de desvendar o segredo. Até que num dado momento observou que havia uma gaveta que estava trancafiada. _ Será que esta é a chave que  abre a gaveta? Falou baixinho consigo mesmo. Para sua alegria, a chave abriu a gaveta! Nela havia alguns documentos estranhos. O menino pegou um dos documentos e começou a ler, mas não sabia o significado de alguns termos, pois parecia uma linguagem cheia de códigos, porém uma palavra o deixou intrigado: NAZISMO. 
    _ Será que papai é um nazista, se sim, o que isso significa? _ E todos aqueles homens fardados são comandados por papai? _ Quem eles prendem?_ Por quê? Foram muitas as dúvidas de Bruno. 
     O garoto percebeu através do relógio na parede que já estava próximo do dia amanhecer, escondeu o documento consigo e começou a pensar como sairia dali sem que ninguém o visse...
      Bruno sabia que o seu pai sempre era o primeiro a se levantar da cama, sabia também que ele tinha o hábito de ainda muito cedo ir ao escritório e ficar lá por alguns instantes. O menino iria aproveitar esse momento para tentar sair daquele lugar. Por sorte, o garoto conseguiu sair, pois como ainda era muito cedo, seu pai havia deixado a porta aberta enquanto se dirigiu a outro cômodo devido a um barulho estranho, tranquilizou-se ao saber que  a zoada havia sido feita pelo gato de estimação da filha. 
    Passado o momento de aflição, o garoto desce as escadas do quarto como se nada tivesse acontecido, toma café, como de costume, e vai à escola, mas leva consigo o documento que havia encontrado. Porém, algo ainda o aterrorizava, o fato de ter saído às pressas o impossibilitou de ter trancado novamente a gaveta. Seu pai poderia desconfiar...
    Na escola, Bruno achou melhor pedir ajuda a diretora sobre o conteúdo daquele documento. Depois de conferir o documento, a diretora ligou imediatamente para o pai do garoto. Bruno ficou sem entender aquela reação, seu coração começou a acelerar e ele começou a sentir medo. Ao chegar à escola, o pai do menino foi direto falar com a diretora, os dois permaneceram trancados por um bom momento. O garoto ficou ainda mais amedrontado, percebeu que havia algo de muito errado, ele possivelmente seria punido. 
    Ao sair da sala da direção o pai de Bruno lançou sobre ele um olhar de fúria, o menino tremia. Foram em direção ao carro em total silêncio, as mãos do garoto pareciam pedras de gelo, o coração parecia saltar do peito, tudo aquilo parecia um pesadelo! 
    Quando chegaram em casa, o pai de Bruno começou a gritar com o garoto e bateu muito nele, o deixando todo machucado. A mãe ficou na frente do garoto para tentar protegê-lo, mas acabou apanhando também! Ambos apanharam juntos...
    Revoltado, com medo e sem entender o porquê daquela atitude tão violenta, Bruno resolveu fugir de casa e correu quilômetros sem um destino certo, apenas queria ficar longe de tudo aquilo. Porém, acabou se perdendo. 
    Próximo ao local em que Bruno estava, muitas pessoas estavam gritando e sendo arrastadas por homens fardados e armados. O menino ficou ainda mais assustado, pois o fardamento dos homens era semelhante às roupas usadas pelas pessoas que visitavam o pai dele. Além disso, o próprio pai do garoto também usava uma farda muito semelhante.
    Passado um pouco do perigo, Bruno olhou mais atentamente e percebeu uma garota negra na janela de uma casa velha, o garoto foi se aproximando, chegando cada vez mais perto. A menina, no entanto, estava ficando  assustada. Mas, ao perceber que o garoto estava machucado e a acenava como se dissesse ser do bem, a menina o chamou para dentro.
    Eles ficaram conversando, apesar de machucado, Bruno não conseguiu desgrudar os olhos daquela menina, seu coração parecia arder. Apesar da dor de saber que o seu pai chefiava um exército que perseguia, torturava e matava pessoas inocentes, o garoto pode contar com um momento de alegria pelo fato de estar perto daquela garota que parecia ter mexido muito com o coração dele, apesar de tudo, sentia-se bem ao lado dela.
    Porém, o momento de aparente paz se desfez num cenário de guerra. Homens armados invadiram o esconderijo, prenderam os dois e os levaram. Os dois foram colocados na carroceria, estavam amarrados e assustados. Bruno começou a se debater e conseguiu desatar o nó que o prendia, desamarrou a menina e ambos pularam do carro em movimento. Ao perceber a fuga, os homens pararam o automóvel e começaram a correr e atirar em direção a dupla.  Os dois corriam desesperadamente pela floresta. Infelizmente, Bruno acabou sendo baleado. Ele disse para a menina continuar a correr, pois ela deveria se salvar. A menina conseguia escapar, porém Bruno foi recapturado e levado ainda ferido ao alojamento dos presos. Lá, perceberam e checaram  que o garoto era filho do chefe daquele exército...

Capítulo criado pelo estudante Nailton dos Santos Tavares / 9º A.

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Capítulo inspirado no Romance "O menino do pijama listrado" de John Boyne.


A descoberta 

    

Depois que Bruno e a família se mudaram, tudo parecia diferente. Por mais que seus pais estivessem perto, pareciam estar a quilômetros de distância. O seu pai estava sempre ocupado com o trabalho, sua mãe com a organização da casa e dos empregados. 

Em uma tarde, quando estava sentando pensando no que fazer para se distrair, Bruno decidiu passear pelos arredores da casa. Ele foi até a parte detrás do imóvel onde havia uma espécie de despensa e quando entrou no local, viu muitos objetos empoeirados e cheios de teias de aranha. Ao olhar para cima viu uma pequena janela.  

Reuniu alguns objetos para poder empilhar e assim, conseguiu alcançar a altura da janela e ver o que havia por trás dela. Quando, finalmente, pôde olhar pela abertura, ele viu um grande campo e no final dele uma cerca que contornava uma espécie de galpão. Bruno não conseguiu se conter e passou pela janela apertada. Apesar da altura, o garoto não hesitou em pular para ver de perto o que era aquilo. 

Caminhando pelo campo amarelo como o sol, ele chegou ao local e encontrou um menino sentado de frente para a cerca, o garoto tinha a pele clara, cabeça raspada e usava uma roupa que parecia um pijama listrado. 


Capítulo criado pela estudante Lídia Mical Santana de Lima / 9º A. 



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"O vacilão" 


A primeira vez que João a viu foi quando ele ainda era uma criança. Apesar da pouca idade, o menino tinha se apaixonado, mas a menina o via apenas como um amigo. Apesar disso, o sentimento dele continuava forte, pois toda vez que a avistava, sua pupila dilatava e brilhava como se ele estivesse olhando para um tesouro. Mas, sim, era o tesouro de sua vida. 


O tempo passou, João e a menina ficaram um longo tempo longe um do outro. Mas, quando o garoto completou 16 anos prometeu para si mesmo que se a encontrasse novamente ele iria se declarar. Esse tão esperado dia parecia ter chegado, pois ambos estavam morando no mesmo bairro e cidade. Seria na festa de aniversário da garota, momento em que eles depois de muito tempo se reencontrariam e, finalmente, ele iria confessar todo o amor que sentia por ela. 


Porém, quando chegou à festa de aniversário e deparou-se com aquela linda garota, agora uma jovem como ele, a gagueira tomou conta de sua boca, o nervosismo lhe abraçou, que ele só conseguiu  dizer em meio ao tremor que lhe subia ao corpo “um simples parabéns.” Depois que se virou de costas, João percebeu a besteira que havia feito: deixou escapar a grande chance de se declarar e viver aquele sentimento que o devorava... 


Passados os anos, quando ele já estava com 19 anos, resolveu ir à casa daquela moça e finalmente contar tudo que sentia por ela. Mas, não foi uma boa ideia. Quando ele chegou lá, surpreendeu-se com um rapaz abraçado a garota. Para a decepção de João, era o namorado da jovem.  


João deu meia volta e foi para casa triste, nunca pôde dizer o quanto a amava, aquele amor ficou pra sempre guardado... 



Capítulo de Romance criado pelo estudante José Efigenio .de Oliveira Amorim / 9ºA.


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